UM ANO DE SATIAGRAHA


Por Protógenes Queiroz

Ao povo brasileiro e aos internautas,

Hoje faz um ano da operação Satiagraha ( resistência pacífica e silenciosa ), o Brasil de ontem não é mais o Brasil de hoje, pois passamos a exigir mais perante nós mesmo e acima de tudo respeito a coisa pública e Administração Pública com o mínimo de dignidade e honestidade.

Ao executar aquilo que parecia mais uma operação policial a que estavamos acostumados a realizar ao longo de mais de 10 anos na Polícia Federal, nos deparamos com um grande esquema de corrupção destinado ao desvio de riquezas e recursos públicos jamais visto na história da República brasileira, com a revelação, contaminação de pessoas, instituições e poderes estatais envolvidos em corrupção. Uma cumplicidade e fidelidade para proteção dos principais atores dos crimes investigados, bem como manutenção do sistema corrupto instalado ao longo de mais de vinte anos no Brasil.

Os fatos revelados são assustadores, desde 1.400 concessões de exploração do subsolo brasileiro em favor do banqueiro bandido condenado Daniel Dantas, passando por mensalão, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal, gestão fraudulenta, gestão temerária, formação de quadrilha e organização criminosa. Tudo com a colaboração de individuos infiltrados em órgãos estatais de forma direta, indireta ou inércia dos nossos governantes.

O resultado até agora conquistado pelo trabalho desenvolvido por aqueles que acreditam em um Brasil melhor para nós e futuras gerações ( Delegado Protógenes e equipe, o Juiz Fausto e o Procurador Rodrigo De Grandis ), cujo compromisso é com o Estado brasileiro e portanto proclamamos o saldo até agora realizado, além de reafimar que hoje o espaço para o corruptor e o corrupto está cada vez menor nas administrações públicas, mas sobretudo o resgate a ética, a moral, respeito aos símbolos nacionais, a Constituição da República. Ao final encontramos um ponto de equilíbrio entre os interesses público e o privado diante do produto apresentado na primeira e segunda fase de investigação.

A primeira fase do trabalho investigativo denota o resgate desse equilíbrio ao condenar o banqueiro bandido Daniel Dantas e seus asseclas uma pena de mais de 10 anos de cadeia, multa de 12 milhões de reais e bloqueio de aproximadamente 3 bilhões de dólares em paraísos fiscais...

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